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UTILIZAÇÃO DE FIBRAS NATURAIS PARA CONFECÇÃO DE UMA MASSA CIMENTEIRA: PRODUÇÃO DE TELHAS FIBROCIMENTO SUSTENTAVEIS
Categoria B - Trabalho em desenvolvimento: Estudantes dos anos finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental

Grupo: Davi Dias Santiago,Vinícius de Ávila Javer,Pedro Miguel de Oliveira Baliano,Maísa Gonçalves da Silva,Arthur Cunha Pena,Victor Hugo de Souza Faria Martins Seja bem-vindo
APRESENTAÇÃODIÁRIO DE BORDOFÓRUM
Apresentação do trabalho
Diário de bordo
Fórum sobre o trabalho

15 comentários em “UTILIZAÇÃO DE FIBRAS NATURAIS PARA CONFECÇÃO DE UMA MASSA CIMENTEIRA: PRODUÇÃO DE TELHAS FIBROCIMENTO SUSTENTAVEIS”

  1. Olá, sou um dos pesquisadores deste trabalho. Em nome do grupo, venho dizer que esperamos que gostem do nosso trabalho e da nossa apresentação. Nos dedicamos bastante para a realização do mesmo, inclusive neste período de pandemia. E que estamos a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas

    • Olá Santer, como está?
      O grupo agradece seu elogio e suas congratulações! É de enorme satisfação poder receber o seu comentário!

      Abraços,
      Pedro, Victor e Davi

    • Olá Júlia, tudo bem?
      Muito obrigado pelas suas considerações, a equipe fica contente com o seu feedback!

      Em relação ao corpo de prova, nós já conseguimos realizar alguns testes com o mesmo. Um deles foi a verificação de qual molde do corpo de prova que se encaixaria nos parâmetros da pesquisa, considerando a delimitação da melhor forma de desenformar os blocos cimenteiros. Para este, utilizamos corpos cilíndricos, construídos com a razão de 2:1, com relação à altura:diâmetro do corpo redondo, confeccionados com canos de PVC, com 7,5 cm de diâmetro por 15 de altura. Ressalta-se que os mesmos foram construídos com o embasamento na norma NBR 5738 e que escolhemos a estrutura por canos de PVC devido à falta de um apoio financeiro da pesquisa para comprarmos o molde de metal, a falta de um laboratório civil com instrumentos apropriados, e as dificuldades concebidas pela pandemia da Covid-19. Além de que, achamos diversas referencias que haviam usado o cano PVC para testes deste modelo.

      Neste teste, foi utilizado uma massa simples de 5:1 (areia:cimento). Desta forma, dividimos os corpos em 5 moldes: no primeiro e no segundo molde os corpos foram revestidos com um saco plástico fino e um saco plástico grosso, respectivamente em cada, e preenchidos com a massa determinada. No terceiro, o molde não foi untado nem cortado, apenas preenchido com a massa determinada. Já no 4 realizamos um processo diferente, o corpo foi untado com óleo vegetal, foi cortado lateralmente em 1 parte, no sentido vertical e para fixar o corpo utilizou-se uma braçadeira envolvendo-o. Já no 5 o corpo foi untado com óleo vegetal, novamente, entretanto, foi cortado lateralmente em 2 partes, no sentido vertical, e para fixar o corpo, foi utilizado duas braçadeiras envolvendo-o.

      Após o preenchimento dos corpos de prova com a massa a ser avaliada, os moldes foram situados a uma superfície horizontal rígida, livre de vibrações, de intempéries, e de qualquer outra causa que possa perturbar o corpo, durante 24 horas. Após esse interstício, nós os desenformamos e chegamos ao resultado de que o corpo de prova com apenas 1 corte e untado com óleo vegetal se apresenta como melhor modelo, devido aos parâmetros que o mesmo apresentou como um molde favorável para a confecção dos futuros corpos de prova. Salientamos que já programamos outros testes no cronograma da pesquisa, sendo um deles a inserção das fibras trituradas, queimadas e/ou naturais na massa cimenteira para delimitarmos qual a forma mais favorável de acrescentarmos as fibras escolhidas pelo grupo na massa.

      Para mais detalhes visuais, tão quanto, processuais, segue um link do Google Drive onde temos imagens e vídeos detalhadas do resultado especifico deste teste para a avaliação de qual molde do corpo de prova que vamos usar:
      https://drive.google.com/drive/folders/1pF8sri9oy8g4s1GNuRU8iPlojDCbLms1?usp=sharing

      O grupo sugere que assista e veja os vídeos e imagens com suas respectivas legendas, situadas na pasta ‘’legendas’’.

      Atenciosamente,
      Pedro, Davi e Victor.

  4. Bom dia pessoal! Gostei muito da pesquisa de vocês! Parabéns! Gostaria de saber se foi possível realizar algum aspecto prático da pesquisa, considerando o interstício de pandemia?

    • Olá Ana Júlia, esperamos que esteja bem e se cuidado. Primeiramente agradecemos a sua mensagem, ficamos contentes que tenha gostado do trabalho, nos dedicamos bastante, então muito obrigado!

      Sim, com muita dificuldade, mas, sim. Conseguimos realizar alguns aspectos práticos da pesquisa. Um dos testes realizados, o de corpo de prova, pode ser visto com mais detalhes na resposta que postamos anteriormente, para a avaliadora Júlia Candé.
      Considerando a inserção da fibra na massa cimenteira, realizamos um teste em relação a decomposição das fibras, que nos possibilitará avaliar se o material antes de ser agregado a massa deverá passar por algum tratamento ou não.

      O teste de decomposição das fibras foi feito por seleção de amostras, que antes de serem utilizadas sofreram modificações físicas, considerando que a área de contato altera o tempo de decomposição, as fibras foram cortadas de modo a padronizar o processo.
      Foram realizados 4 processos: a exposição das fibras a intemperes; a inserção de água, considerando avaliação da umidade; o contato com o solo, considerando agentes biológicos que acelerariam o processo; e a queima das fibras, considerando que a fibra de cana-de-açúcar e um resíduo industrial que já passou pelo processo de queima na indústria sucroalcooleira. Destaca-se que a fibra de bucha e a de coco ficou inviável com a queima. E devido ao projeto ainda estar em confecção, não se apresenta resultados sobre se iremos inserir as fibras queimadas, trituradas ou naturais.

      Entretanto, a partir da análise de dados secundários, a maneira que mais se apresenta favorável é a fibra triturada, podendo, dependendo de qual fibra utilizada, passar pelo processo de queima. E, a divisão em grupos das fibras justificam-se devido a diferentes perturbações e intempéries que a fibra pode sofrer, ao compor a telha, além de justificar qual modo devemos utilizá-las na massa.

      Para mais detalhes visuais, tão quanto, processuais, segue um link do Google Drive onde temos imagens e vídeos detalhadas do processo de testagem da decomposição das fibras delimitadas pelo grupo:
      https://drive.google.com/drive/folders/16qVY0GPe-V7zsd1i1bLkeCQKlXTEC_YF?usp=sharing

      Desta forma, conseguimos avançar na parte prática da pesquisa. Entretanto, salienta-se que há a necessidade de mais testes para validação e produção do objetivo do trabalho. Posto isso, pautou-se no cronograma da pesquisa outros testes, entretanto, devido a pandemia e a dificuldade de acesso ao local de teste, os mesmos ainda não foram realizados.

      Atenciosamente,
      Pedro, Victor e Davi

    • Olá Mariane, tudo bem?
      Agradecemos a sua mensagem, ficamos contentes que tenha gostado do trabalho.

      O trabalho se fundamenta na metodologia de engenharia, em que objetiva-se a obtenção de um produto, mas os aspectos de custo de produção e também análise do valor final só seria possível quando obtivermos o produto.
      Entretanto, em nossas reuniões semanais discutimos sim a que grupo destinaríamos, pensando nos objetivos que teríamos que alcançar. A ideia é pensar em um “produto verde”, que tenha valor agregado por não prejudicar o meio ambiente. Em que desde o processo de criação, desenvolvimento e confecção fosse pensado, de modo a garantir um produto com menor impacto.
      Este é um segmento que vem ganhando mercado, considerando consumidores preocupados com a procedência dos materiais os quais estão consumindo.

      Destaca-se que a fibra a ser utilizada pode ser substituída por uma alternativa, que seja mais abundante em outras regiões do país.
      Pensamos também na possibilidade de parceria com comunidade carentes, na divulgação dos dados obtidos, de modo a ser replicado neste espaço, por exemplo em construções em locais remotos ou de difícil acesso. Pensando na possibilidade de utilização de um material que atenda as normas, que utilize materiais naturais o que minimizaria os impactos a saúde, além de ter um custo menor do que o comercial.

      Atenciosamente,
      Pedro, Victor e Davi.

    • Olá Clara, tudo bem?
      Primeiramente agradecemos a sua mensagem, ficamos contentes que tenha gostado do trabalho, nos dedicamos bastante, então muito obrigado!

      Para a delimitação das fibras realizamos uma revisão bibliográfica que delimita a fitogeografia da pesquisa. Começamos no Brasil, visto que temos mais de 11 mil tipos diferentes de vegetais, o que torna o estudo sobre cada um deles inviável. Desta forma, sub delimitamos a região sudeste, considerando o local da realização do estudo.
      Pesquisamos as fibras já utilizadas e referencias da engenharia civil que estão presentes na nossa região e os fatores fitogeográficos que estão dispostos no sudeste. Fundamentado nos resultados que obtivemos, delimitamos as fibras de cana de açúcar, eucalipto, bucha e de coco.

      Considerando o eixo transversal da pesquisa e a preocupação dos integrantes do grupo, firmamos uma parceria para obtenção das cinzas da cana de açúcar, um resíduo da indústria sucroalcooleira. A produção de cana-de-açúcar é grande na região, este material vai para a indústria para geração de álcool, o bagaço é queimado para geração de energia, e o substrato é descartado nos aterros. O material utilizado foi este substrato final.
      Com relação a fibra de bucha a mesma foi adquirida de produtores rurais locais a preços acessíveis, em feiras livres.
      A fibra de coco, foi obtida da poda, não sendo necessária a derrubada das árvores, o mesmo processo se aplica ao eucalipto, este último também obtivemos acesso a serragem doada por um comerciante local que trabalha com o beneficiamento da madeira.

      A proposta é minimizar o impacto ambiental do descarte deste material e aproveitar os resíduos da poda, pensando no reaproveitamento do material.

      Atenciosamente,
      Pedro, Victor e Davi

    • Olá Cassio, tudo bem?
      Muito obrigado pela sua pergunta. Nós do grupo ficamos muito contente com o seu feedback! Nos dedicamos imensamente, então é de grande satisfação receber as tuas considerações.

      A utilização de recursos naturais na construção civil vem ganhando espaço, principalmente considerando a preocupação com o meio ambiente, as construções sustentáveis e também os avanços tecnológicos. Desta forma, a compreensão sobre o desenvolvimento sustentável se torna um assunto em voga para a sociedade, tão quanto, para a engenharia civil, e desta forma, compreende-se a importância da discussão do tema da Semana de Ciência e Tecnologia, que é a Transversalidade da Ciência para o Desenvolvimento do Planeta. Que está alinhado com este projeto, considerando a sustentabilidade que é um tema transversal que possui intersecção com os principais componentes teóricos desta proposta de pesquisa. Em destaque: a construção civil, o desenvolvimento de um produto, o fibrocimento, as fibras, os cimentos, consequentemente alinhados ao desenvolvimento do planeta.

      Agradecemos novamente a sua pergunta. Tendo mais alguma duvida, estamos a disposição!

      Pedro, Victor e Davi

  8. Olá, meninos!

    Primeiramente, gostaria de parabenizar o projeto. 
    Fiquei em dúvida quanto a utilização das fibras. Por que dentre diferentes categorias de fibras vocês escolheram as fibras naturais?
    No mais, só parabenizações!

    • Olá Lavínnia, espero que esteja bem!
      O grupo fica honrado de ter a sua pergunta. É de grande satisfação, visto que nos esforçamos para desenvolvermos o trabalho. Muito obrigado!

      O objeto de estudo é a inserção das fibras naturais na massa cimenteira para a substituição das fibras sintéticas, que são produzidas artificialmente e quimicamente, processo este que pode gerar prejuízos à saúde, dependendo do desgaste que o material vai sofrendo; e ao meio ambiente, pois o material sintético não e biodegradável.
      Uma das fibras sintéticas, a fibra de amianto, que não é mais utilizada, mas ainda faz partes das construções antigas, possui a relação com desenvolvimento de câncer devido a inalação de partículas advindas do desgaste natura, o qual, motiva mais a realização do trabalho, considerando a preocupação com esta parcela da população que não fez a substituição das telhas utilizadas até a década de 90. Desta forma, o fibrocimento que pretendemos desenvolver substitui a fibra sintética.

      Portanto, o meio mais sustentável e viável para o projeto são as fibras naturais.

      Atenciosamente,
      Pedro, Victor e Davi.

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