PROGRAMA IMERSÃO DOCENTE. REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA E O COTIDIANO ESCOLAR
Categoria C: Estudantes dos anos finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental

Grupo: MICHAEL TEIXEIRA DOS SANTOS,Gislaine de Fátima Ferreira Leite,Anderson Macedo,Adriel Hott José de Paula Seja bem-vindo
Apresentação do trabalho
Diário de bordo
Fórum sobre o trabalho

9 comentários em “56C – PROGRAMA IMERSÃO DOCENTE. REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA E O COTIDIANO ESCOLAR”

  1. Olá, pessoal! Parabéns pelo trabalho. Tanto na apresentação quanto no diário de bordo, eu percebi que vocês se concentraram mais nos aspectos do cotidiano escolar do discente em questão, você poderiam falar mais sobre os aspectos da prática pedagógica? Isto é, estratégias de ensino e aprendizagem, intervenções e/ou outra ação que tenha sido feita por vocês.
    Eu gostaria de saber também um pouco mais sobre a relação da turma com o discente em questão. Muito obrigada!

    • Olá Iara!
      Com alegria recebemos seu comentário!
      Diferentes estratégias tem sido feitas junto ao estudante nos diferentes momentos. Antes do início de cada aula o estudante é estimulado a perceber qual a disciplina está se iniciando e quais são os materiais que devem estar sobre a carteira. Durante a explicação de matéria pelo professor o estudante tende a dispersar sua atenção com outros estímulos como os materiais didáticos, nesse caso o estudante tem sido estimulado a comentar um ponto que chamou sua atenção e a formular uma pergunta, com a pergunta formulada o estudante é estimulado a levantar a mão e aguardar o professor lhe conceder a vez de falar, isto porque o estudante tende a manifestar-se em alta voz e ficar ansioso para ser logo atendido pelo professor. Durante a realização de atividades que envolvam textos o estudante tende a realizar a leitura de forma rápida, mas com comprometimento na compreensão e interpretação, por isso o estudante tem sido estimulado a realizar as leituras em pequenos trechos, e responder qual mensagem o trecho traz. Quando o estudante encontra-se com muita dificuldade de concentração, tem sido apresentada para ele um exercício de respiração onde ele respira fundo de 01 a 04 vezes até que a concentração retorne, ou um brinquedo pedagógico chamado “lagartinha pedagógica”, que possui a mesma finalidade. Na realização de atividades avaliativas, o estudante fica ansioso com avaliações com muitas páginas e possui um pouco de dificuldade com questões que começam em uma página e terminam em outra. Assim os professores tem tido o cuidado de manter as perguntas e os espaços para respostas dentro da mesma página, e quando há mais de uma folha, tem sido apresentada uma folha por vez ao estudante, mas sempre lembrando-o que após terminar uma folha ainda restarão outras.
      A relação da turma com o estudante é de grande colaboração, quando percebido pela turma que o estudante está com dificuldade em concentrar-se no professor ou nas atividades, os colegas de turma aproximam-se e mostram ao estudante que todos estão concentrados na aula. Chama atenção que em aulas de Educação Física os alunos, mediados pela professora, adaptam as regras dos jogos para que o estudante tenham a oportunidade de se sentir-se pertencente ao grupo.

  2. Boa tarde!
    Parabéns pela apresentação e pelo diário de bordo. O tema é extremamente importante. Por muito tempo, esses estudantes foram ignorados pela sociedade e pela própria escola.
    Parabéns pela iniciativa!!!

  3. Olá!
    Parabéns pelo estudo de caso realizado! É notável o empenho para individualizar o atendimento a fim de garantir uma educação verdadeiramente inclusiva. Nesse sentido, gostaria de entender melhor como se deu o desenvolvimento das estratégias implementadas. Houveram outras que não foram viáveis? A aceitação foi instantânea?

    • Olá Renata!
      Agradecemos seu comentário!
      Cada estratégia foi precedida por observações realizadas ao longo de alguns dias. Durante as observações, os comportamentos ou demandas que se repetiam foram relatados aos professores orientadores, e juntos pensamos as estratégias nos apoiando em conhecimentos sobre o TEA porém levando em consideração aspectos da individualidade de nosso estudante. Após definir a estratégia, apresentamos ao estudante como forma de combinados, ou seja, caso ele aceite o que propomos poderá haver uma melhora em seu rendimento escolar ou de socialização.
      Algumas estratégias como respirar fundo para se acalmar foram aceitas de forma instantânea pelo estudante, o qual por iniciativa própria já realiza esse exercício em momentos que considera necessário. Outras estratégias não tiveram a aceitação esperada e por isso tiveram que ser repensadas. Para exemplificar citamos como exemplo a relação com jogos de computador. Foi proposto ao estudante que não jogasse todos os dias no computador, explicamos a ele que seria interessante participar com os demais colegas nos jogos que acontecem nos intervalos, mas o estudante preferiu o computador. Então repensamos a estratégia e pensamos em propor ao estudante fazer algo que fosse do interesse dele. O estudante manifestou interesse em desenho e plantio, então o combinando foi que teria momentos para jogo e momentos para essas outras atividades, e o resultado dessa estratégia tem começado a produzir efeitos esperados, ou seja, está começando uma diversificação de atividades e interações nos momentos de intervalo do estudante.

  4. Oi pessoal! Boa tarde!
    Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo trabalho em si quanto a forma em que ele foi nos apresentado. Acredito que as estratégias aplicadas (aceitas ou não pelo aluno) promovem um melhor entendimento das características e das necessidades específicas do estudante, construindo um ambiente educacional mais inclusivo. Isso é extremamente importante.
    A título de curiosidade, vocês tem informações se as estratégias aplicadas em sala de aula refletiram no comportamento fora da mesma?
    Muito obrigada e, mais uma vez, parabéns!

  5. Olá! Parabéns a todos componentes do grupo. É muito importante a divulgação de trabalhados relacionados a Educação Inclusiva em nossa atualidade, diante dos acessos que as escolas públicas e privadas da educação básica deveria oferecer a todos sem restrição. Conforme é garantido pela LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 – Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Aqui, atribuir algumas questões que sejam para vocês refletirem. O título diante da apresentação deveria aparecer educação inclusiva. Somente observei que relacionarei com tema inclusão, durante o início do vídeo. É importante que o título esteja relacionado com o trabalho, sei que é uma realmente seja PROGRAMA IMERSÃO DOCENTE. REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA E O COTIDIANO ESCOLAR, no entanto gera várias possibilidades: qual prática? Qual cotidiano? Se coloca-se ao final REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA E O COTIDIANO ESCOLAR INCLUSIVA, ficaria show!

    Outro ponto: Muito interessante como vocês buscaram envolver nas práticas socioafetivas, emocionais, culturais do estudantes. No entanto, e as condições do ensino e aprendizagem científica, a matemática, português, ciência, entre outras. Como fica a apropriação desses conceitos? Grande problema da educação inclusiva hoje, é acreditar que apenas a socialização na escola pelo convívio já o bastante, no entanto todo cidadão tem o direito de aprender a ter uma compreensão do mundo em sua forma objetiva, isto é, pelos olhares do conhecimento científico. Senti falta se caso tenha ocorrido nessa imersão a apresentação desses momentos pelo grupo.

    Abraços e novamente parabéns! Espero que possam contribuir ainda mais com o campo da Educação Inclusiva.

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