Desinformação sobre o HIV: Uma barreira para a prevenção eficaz.
Categoria E: Estudantes do Ensino Médio e/ou Técnico
Grupo: João Paulo Santos Lemes,Yara Goularte de Moraes,GRACIELE BATISTA GONZAGA Seja bem-vindo
Grupo: João Paulo Santos Lemes,Yara Goularte de Moraes,GRACIELE BATISTA GONZAGA Seja bem-vindo
Apresentação do trabalho
Diário de bordo
Fórum sobre o trabalho
O objeto de estudo desta pesquisa são os obstáculos no combate à AIDS, gerados pela desinformação sobre o vírus HIV entre os jovens.
Objetivando a conscientização sobre a profilaxia do vírus da imunodeficiência humana que causa a síndrome da imunodeficiência humana, a diminuição do estigma que afeta a população soropositiva e que, erroneamente, pode vir a afetar pessoas LGBTQIAPN+, além de objetivar a diminuição da desinformação em si.
Se analisarmos o início da pandemia de HIV nos anos 80, perceberemos que a desinformação afetou muito o combate ao HIV e à AIDS. Podemos até dizer que a pandemia de HIV que ocorreu em todo o mundo foi amplamente impulsionada pela desinformação e pelo estigma, além de outros inúmeros fatores. Por exemplo, nessa época, as pessoas acreditavam que a camisinha servia apenas para prevenir a gravidez. Portanto, no início, a maioria dos infectados pelo HIV eram pessoas homossexuais, pois não havia motivos para usar camisinha se não houvesse possibilidade de fecundação. Isso resultou em um grande comportamento de risco, com muitas pessoas se relacionando sem proteção.
Outro fator foi a falta de informação, não apenas entre a sociedade em geral, mas também a falta de conhecimento científico. No início da década, não havia informações disponíveis sobre o HIV, testes não estavam disponíveis e não havia como controlar a disseminação do vírus. Além disso, a discriminação e o estigma eram prevalentes. Muitas pessoas não buscavam serviços de saúde porque temiam que outros descobrissem sua condição. Quando o HIV era diagnosticado, os serviços de saúde pediam que as pessoas informassem seus parceiros anteriores e os incentivassem a fazer o teste.
A falta de tratamento eficaz também foi um grande problema, resultando em altas taxas de mortalidade devido ao HIV. A resposta à pandemia foi lenta, com governos e médicos relutantes em tomar medidas para enfrentar o HIV, em parte porque na época a infecção era mais comum entre homossexuais e era vista como um castigo divino, o que levou à estigmatização. O HIV era até chamado de “peste gay”.
Mesmo recentemente, havia estigmatização. Até 2020, havia uma proibição de doação de sangue por homossexuais, que só foi revertida pelo Supremo Tribunal Federal em 2020. O tratamento para o HIV também foi introduzido tardiamente no Brasil, com antirretrovirais chegando apenas em 1996, enquanto os primeiros casos de HIV no Brasil datam de 1982.
A profilaxia pré-exposição, que é a tomada diária de antirretrovirais para prevenir uma possível infecção, e pós-exposição, que é a tomada dos antirretrovirais após a exposição de risco, poderiam ter ajudado a conter a pandemia, porém só chegou ao Brasil no final de 2017, sendo gradualmente disponibilizada pelo sistema único de saúde.
Outro aspecto do estigma era a crença errônea de que o HIV/AIDS se transmitia pelo toque. Isso começou a mudar quando a Princesa Diana abraçou uma criança com AIDS, desafiando o estigma. Até mesmo a indústria cinematográfica começou a retratar os sofrimentos e estigmas que pessoas LGBTQIAPN+ enfrentaram no início da década de 80, como na série “Pose” da Star Plus e na série “It’s a Sin” da HBO.
Nosso tema surgiu a partir da ideia de estudar as ISTs e levar informações preventivas aos jovens, visando incluir a educação sexual no meio escolar. Porém, nós percebemos que o HIV era a infecção sexualmente transmissível mais comum entre os jovens, sendo esses os mais suscetíveis a contrair a doença. Portanto, decidimos levar adiante a pesquisa com o tema HIV/AIDS.
Nós levantamos a hipótese de que a desinformação sobre a prevenção, tratamento e sobre o vírus em si pode estar ajudando na elevação de casos de infecções entre os jovens. Passamos a crer também que esta mesma falta de informação leva à crença em mitos e ao preconceito, propagando estigmas e crenças preconceituosas.
A importância da pesquisa está na necessidade de levar informações corretas e coerentes sobre o HIV aos jovens, levando também a educação sexual ao ambiente escolar.
Objetivos
Objetivos Gerais
Os objetivos gerais desta pesquisa são:
– Compreender como a desinformação afeta o combate ao vírus e à doença.
– Contribuir para a conscientização entre os jovens.
– Cooperar para a desestigmatização das populações soropositivas e LGBTQIAPN+.
Objetivos Específicos
Os objetivos específicos da pesquisa são:
– Certificar como esta falta de informação afeta vidas soropositivas.
– Determinar como a desinformação afeta a adesão à profilaxia, prevenção e tratamento.
– Construir estratégias para levar a educação sexual aos jovens.