PREVALÊNCIA DE Cryptococcus neoformans EM FEZES DE POMBOS URBANOS DA CIDADE DE CONTAGEM - MG E SEU IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA.
Categoria E: Estudantes do Ensino Médio e/ou Técnico

Grupo: Junia Esteves Euzebio Bonisson,Ana Luiza Dos Santos Seja bem-vindo
Apresentação do trabalho
Diário de bordo
Fórum sobre o trabalho

9 comentários em “123E – PREVALÊNCIA DE Cryptococcus neoformans EM FEZES DE POMBOS URBANOS DA CIDADE DE CONTAGEM – MG E SEU IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA”

  1. Bom dia, Junia; bom dia, Ana Luiza.

    Parabéns pelo trabalho.

    A pesquisa, realmente, é bastante relevante.
    Tenho, por ora, duas perguntas pra vocês:

    * O trabalho teve algum novo andamento, ainda não registrado no diário de bordo? Se sim, eu gostaria de saber a respeito.
    * Vocês já têm alguma hipótese, a respeito de um possível controle da disseminação do fundo pelos pombos?

    Aguardarei o retorno de vocês, tudo bem?

    Atenciosamente,
    Lucas Alves Marinho.

    • Olá Lucas, bom dia! Tudo bem?

      Primeiramente agradeço pela presença. Respondendo as perguntas:

      1) Sim, o trabalho obteve um andamento significativo, realizamos o teste da tinta nanquim para identificar o Cryptococcus neoformans e calcular a prevalência. Das 40 amostras analisadas, houve uma prevalência de cinco porcento, parece ser pouco, mas no Brasil já houve mais de 1.000.000 de casos de criptococose e desses casos houveram 250.000 óbitos. Se houvesse polícias públicas para controle dessa doença a porcentagem da prevalência diminuiria muito mais.

      2) Uma hipótese possível para controlar a disseminação do fungo Cryptococcus pelos pombos seria a implementação de estratégias que visem reduzir o número de pombos nas áreas urbanas. Alguns possíveis métodos de controle incluem:

      1. Restrição de acesso a alimentos: Limitar o fornecimento de alimentos disponíveis para os pombos, pois um alto suprimento pode levar a uma maior reprodução e concentração desses animais em uma área.

      2. Modificação de habitat: Eliminar ou modificar áreas propícias para a nidificação dos pombos, como o bloqueio de vãos e aberturas de edifícios onde eles possam estabelecer ninhos.

      3. Educação pública: Realização de campanhas de conscientização para informar as pessoas sobre os riscos associados à alimentação e ao fornecimento de abrigo para os pombos, incentivando a população a não alimentá-los e a adotar atitudes que dificultem sua nidificação.

      É importante ressaltar que qualquer intervenção deve ser implementada de forma ética e considerando a legislação local relativa à proteção dos animais. Além disso, essas medidas podem variar de acordo com a localização e as circunstâncias específicas de cada região.

  2. Bom dia meninas!
    Parabéns pelo trabalho, ele é de extrema relevância!
    Pelo descrito no diário de bordo, vocês solicitaram vários meios de cultura, porém somente utilizaram o ágar Sabouraud. Qual a finalidade dos outros meios de cultura?
    O teste de gram é para identificação de bactérias gram positiva e gram negativas. Vocês utilizaram para identificar fungos?
    Vocês já tem algum resultado dos cultivos laboratoriais?
    Atenciosamente,
    Vânia

    • Olá Vânia, boa tarde!! Tudo bem?

      Primeiramente, agradeço pelo elogios.

      O nosso trabalho tem foco no fungos Cryptococcus neoformans, porém decidimos fazer um estudo adicional sobre as bactérias que possivelmente estariam presentes e causariam danos a saúde humana, por isso adicionamos os outros meios de cultura. Com as amostras diluídas, cultivamos nos meios de culturas selecionados e fizemos a identificação das bactérias. Fizemos um cultivo no sal manitol para identificar Staphylococcus aureus e para confirmar a suspeita, ainda fizemos um teste de coagulase. Para as bactérias Gram negativas, fizemos o cultivo no EMB e após as colônias crescidas, elas foram cultivadas no rugai para futura identificação das bactérias. As colônias de bactérias foram identificas com Gram positivas ou negativas pela coloração de GRAM e também foi realizado um Gram com as colônias de fungos para verificar a presença de leveduras.

      Em relação ao cultivo no laboratório, houve sim crescimento bacteriano e de fungos. As colônias de bactérias já foram identificadas e houve crescimento de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Edwardsiella, Proteus vulgaris, Enterobacter, Citrobacter, Providência, Salmonella e Klebsiella. Em relação ao Cryptococcus, das 40 amostras analisadas 5% foi Cryptococcus neoformans.

      Peço desculpas por não colocar o nome das bactérias e do fungo em nomeclatura científica, porém não consigo colocar em itálico por essa plataforma.

  3. Bom dia Ana Luiza e Junia!
    Muito legal e importante o trabalho que está sendo desenvolvido por vocês!
    Ansiosa para ver o artigo científico que será publicado logo, logo!
    Serão cientistas brilhantes!
    Parabéns!

  4. Olá meninas . Parabenizo a escolha do tema e o empenho no projeto. Fiquei curiosa em saber a quantidade de amostra que foi coletada na área escolhida. Além disso , vocês possuem alguma ideia de projeto de intervenção social pós resultados? Mais uma vez, parabenizo a iniciativa do projeto.

    • Olá Bruna, boa tarde!!! Tudo bem?

      Agradecemos pelos elogios, é muito importante para a gente ❤.

      Esses são os locais de coleta e as quantidades de amostras coletadas em diferentes pontos:

      Praça Silviano Brandão – 14 amostras
      Praça Presidente Tancredo Neves – 8 amostras
      Escadaria – Igreja São Gonçalo – 4 amostras
      Praça na Rua Manoel de Matos – 6 amostras
      Câmara dos vereadores – 8 amostras

      Totalizando 40 amostras.

      Respondendo a outra pergunta: Após a conclusão da nossa pesquisa científica, existem várias ideias de projetos de intervenção social que podem ser implementados. Já pensamos em várias, como: desenvolver uma campanha de conscientização para informar os moradores de Contagem sobre os riscos à saúde associados à presença de Cryptococcus neoformans em fezes de pombos. Isso poderia ser feito por meio de cartazes, folhetos informativos, palestras em escolas e eventos comunitários. O objetivo é educar as pessoas sobre as precauções que devem ser tomadas para evitar a contaminação. Também a possibilidade de instituir um programa de controle de pombos que inclua medidas para reduzir a superpopulação de pombos urbanos na cidade, como a instalação de barreiras físicas em locais de alimentação e nidificação, implementação de alimentadores controlados e educação para a população sobre a importância de não alimentar os pombos. Também pensamos que a nossa cidade poderia promover iniciativas para melhorar as condições de higiene em espaços públicos, como praças, parques e escolas, onde a presença de pombos é frequente. Isso inclui a instalação de lixeiras adequadas e o aumento da frequência da limpeza dessas áreas. Além de estabelecer parcerias com órgãos de saúde locais e regionais para o desenvolvimento de protocolos de vigilância epidemiológica. Isso incluiria monitorar a prevalência de Cryptococcus neoformans em pombos urbanos, rastrear casos de infecção humana relacionada e implementar medidas preventivas. Essas são apenas algumas das ideias que pensamos e podem ser desenvolvidas para intervir e minimizar os impactos da prevalência de Cryptococcus neoformans em fezes de pombos urbanos na cidade de Contagem, MG.

      Peço desculpas por não colocar o nome do fungo em nomenclatura científica, porém não consigo colocar em itálico por essa plataforma.

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